O Pará tem apagão toda hora. O estado tem o pior fornecimento de energia do Brasil. A única concessionária do estado está com dívidas milionárias e recorreu à Justiça para não ter que pedir falência.
No canto da cozinha, está um elefante branco. Dona Felícia perdeu a geladeira depois de quatro dias com quedas de energia. “Esse tipo de geladeira quando dá defeito não tem conserto”, conta.Para o comerciante José Antônio Pereira Dos Santos, o prejuízo foi maior: R$ 20 mil em equipamentos queimados na lan house, depois de um pico de luz. Para se reerguer, tem sido um sacrifício. “Entreguei meu carro para o banco. Tive que entregar a moto que tinha comprado para o meu filho, porque não conseguimos mais pagar e dar a volta por cima”, revela.Esses dois casos foram no Pará, onde a concessionária de energia apresenta os piores índices de eficiência entre as empresas do setor, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No ano passado, os consumidores da Celpa foram os que mais sofreram com a falta de luz. Somando as interrupções de energia, ficaram às escuras por quase 100 horas. Isso é três vezes maior que o limite aceitável pela Aneel.A Aneel negou o pedido da Celpa, que pretendia reajustar em 20% a conta de luz. Com uma dívida estimada em R$ 2 bilhões, a Celpa entrou em processo de recuperação judicial. Para tentar evitar a falência, a empresa tem 60 dias pra apresentar um plano para equilibrar as contas.“Ela vai ter a oportunidade de renegociar suas dívidas e contratos, uma série de medidas que visa a empresa devedora superar esse momento de crise financeira”, diz o promotor de Justiça Sávio Brabo.Em nota a Celpa, as Centrais Elétricas do Pará, disse que está confiante no processo de recuperação judicial e que os investimentos que vêm sendo feitos vão permitir que a empresa renegocie suas dívidas e continue fornecendo energia à população do Pará
No canto da cozinha, está um elefante branco. Dona Felícia perdeu a geladeira depois de quatro dias com quedas de energia. “Esse tipo de geladeira quando dá defeito não tem conserto”, conta.Para o comerciante José Antônio Pereira Dos Santos, o prejuízo foi maior: R$ 20 mil em equipamentos queimados na lan house, depois de um pico de luz. Para se reerguer, tem sido um sacrifício. “Entreguei meu carro para o banco. Tive que entregar a moto que tinha comprado para o meu filho, porque não conseguimos mais pagar e dar a volta por cima”, revela.Esses dois casos foram no Pará, onde a concessionária de energia apresenta os piores índices de eficiência entre as empresas do setor, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No ano passado, os consumidores da Celpa foram os que mais sofreram com a falta de luz. Somando as interrupções de energia, ficaram às escuras por quase 100 horas. Isso é três vezes maior que o limite aceitável pela Aneel.A Aneel negou o pedido da Celpa, que pretendia reajustar em 20% a conta de luz. Com uma dívida estimada em R$ 2 bilhões, a Celpa entrou em processo de recuperação judicial. Para tentar evitar a falência, a empresa tem 60 dias pra apresentar um plano para equilibrar as contas.“Ela vai ter a oportunidade de renegociar suas dívidas e contratos, uma série de medidas que visa a empresa devedora superar esse momento de crise financeira”, diz o promotor de Justiça Sávio Brabo.Em nota a Celpa, as Centrais Elétricas do Pará, disse que está confiante no processo de recuperação judicial e que os investimentos que vêm sendo feitos vão permitir que a empresa renegocie suas dívidas e continue fornecendo energia à população do Pará
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