10 de fevereiro de 2013

Mãe do Rio e Igarapé-Miri decretam Estado de Emergência

Decretos objetivam compra de materiais essenciais aos municípios 

 

As prefeituras de Mãe do Rio e de Igarapé-Miri publicaram no Diário Oficial do Estado, ontem, decretos em que declaram 'Estado de Emergência', o que permite a contratação de empresas sem a obrigatoriedade de licitação, a fim de que possam administrar e fazer a máquina do governo funcionar. A prefeitura de Mãe do Rio é administrada pelo prefeito José Ivaldo Martins Guimarães, e de Igarapé-Miri, pelo prefeito Ailson Santa Maria do Amaral. Com isso, as duas administrações se igualam às dos municípios de Colares, Ipixuna do Pará, Rurópolis, Placas, Maracanã e Bragança, Belém, Monte Alegre, Anajás e Concórdia do Pará. Em alguns casos, os decretos objetivam justificar a dispensa de licitação para a compra de materiais essenciais, como medicamentos, materiais de expediente e combustível. A exceção fica por contra de Anajás, no Marajó, que decretou emergência por conta da epidemia de malária. Segundo o prefeito de Mãe do Rio, José Ivaldo, durante o processo de transição, não foram repassadas para a atual gestão as informações necessárias que possibilitem a regular continuidade do serviço público, principalmente nas áreas de saúde e saneamento básico. O prefeito ficou sem conhecimento, por exemplo, da situação dos contratos de fornecimento de bens e serviços. Por outro lado, as unidades de saúde e o Hospital Municipal se encontram sem medicamentos e materiais de consumo e higienização. Para completar, disse o prefeito, os fornecedores de medicamentos se negaram entregar o que é necessário, pois alegam que o município de Mãe do Rio está inadimplente com as entregas passadas e que os preços ofertados no processo de licitação encontram-se
defasados. 
Fonte: O Liberal

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