21 de agosto de 2011



Iniciação à pesquisa atrai alunos de Igarapé-Miri


Incentivar a prática da pesquisa, aguçar a curiosidade por temas que possam transformar a realidade do município, da escola, das famílias, entre outras iniciativas têm sido um dos recursos utilizados pelo diretor de incentivo à pesquisa de Igarapé-Miri, professor Gilberto Luiz, inventor do chuveiro inteligente e ganhador do primeiro lugar na categoria em energia e transporte, com o projeto “Biogás, fonte de energia para os ribeirinhos”, que conquistou reconhecimento internacional, na África do Sul, na cidade de Durban.
A dedicação às ideias surgidas entre os alunos têm registrado saldo positivo, como na Vila de Maiuatá, distante 18 quilômetros da sede do município, onde as iniciativas se transformaram em projetos. Entre elas, cinco alunos envolvidos na fabricação de biojóias da casca do palmito; ração do topo do palmito e o enchimento de estofado com a casca do palmito. Atividades que estão dando destinação adequada aos resíduos do palmito das três fábricas que beneficiam o produto na vila.
O suporte para desenvolver atividades de pesquisas é da Prefeitura Municipal, sendo que está em fase de negociação a locação de recursos por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesp), com apoio do programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic-Jr), que será realizada em ação conjunta com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Os três projetos em desenvolvimento pelos alunos da Vila Maiuatá serão apresentados durante a Feira de Ciência e Tecnologia do Sul do Maranhão, que acontecerá no período de 29 de setembro a 3 de outubro.
Em setembro, Igarapé-Miri vai ser a sede da "Segunda Mostra de Ciência e Tecnologia da Escola Açaí", evento que vai congregar projetos nacionais no período de 27 a 30 de setembro. Os que mais se destacarem receberão como prêmios bolsas da Fapespa e o credenciamento às feiras nacionais e internacionais.
Para o coordenador pedagógico, Abias Rodrigues, da Escola Bom Jesus, localizada na Boca do Cají, no rio Meruú, a orientação dos alunos Josué Gonçalves, 12 anos e Maurício Pantoja, 10 anos, está sendo uma oportunidade de adquirir conhecimentos, e, ao mesmo tempo, despertar nos alunos o interesse de outras áreas para desenvolver as ideias, como a formação na área de eletrônica para poder executar o projeto da torneira inteligente, que tem como objetivo a utilização para as comunidades ribeirinhas do município.
O combate a evasão escolar é feito no contato direto com as famílias. Desta forma, o coordenador decidiu em diálogo com pais e responsáveis discutir sobre a ausência dos alunos. Segundo Rodrigues, muitas famílias não tinham interesse em participar da vida escolar dos filhos. O contato reduziu o número de alunos faltosos e aumentou a presença dos pais em busca de informações sobre as atividades pedagógicas.
Izabel Cunha - Ascom Seduc

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