Das 841 notificações feitas em 2012, 29 casos foram confirmados.
Principal forma de contaminação continua sendo os alimentos.
O estado do Pará concentra 80% dos casos de doença e chagas em todo o
Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Para controlar um surto da
doença, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) realiza uma
série de atividades nos municípios com alto risco de transmissão.
Das 841 notificações feitas em 2012, 29 casos foram confirmados. Em
2011 foram 141 ocorrências. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a
forma de transmissão mais comum da doença no estado ainda é o consumo de
alimentos contaminados.
“Na nossa região, o açaí é o alimento mais consumido e ainda está
ligado a condições de higiene precárias, principalmente nos interiores,
na área metropolitana de Belém e no arquipélago do Marajó. Existem 16
municípios onde a gente já sabe que essas ocorrências são anuais”,
explica Elenilde Goes, coordenadora estadual do programa de doença de
Chagas.
Doença de Chagas é transmitida pelo Barbeiro.
(Foto: Reprodução/EPTV)
A doença de Chagas é causada pelo protozoário “Tripanosoma cruzi” e é
transmitida pelas fezes contaminadas de um inseto conhecido como
Barbeiro. A doença de Chagas não tem uma cura total, existe apenas
tratamento.
Os sintomas da doença são:
- Dor de cabeça;
- Mal estar;
- Pernas e braços inchados;
- Coração acelerado.
- Dor de cabeça;
- Mal estar;
- Pernas e braços inchados;
- Coração acelerado.
Em Belém, o barbeiro já foi encontrado em áreas verdes do bairro de
Val-de-Cães e também em casas no bairro do Jurunas. Outros bairros onde
foram registrados casos da doença são: Tapanã, Pedreira, Icoaraci,
Sacramenta e Guamá.
De 2006 a 2012 foram registrados no Pará 813 casos de doença de Chagas.
Os municípios com o maior número de casos registrados de são:
Cidades | Número de casos |
---|---|
Belém | 171 |
Abaetetuba | 129 |
Breves | 75 |
Barcarena | 57 |
Ananindeua | 34 |
Igarapé Miri | 29 |
A coordenadora orienta que, ao encontrar um barbeiro é importante não
tentar pegar o inseto porque ele pode estar contaminado. A pessoa deve
usar um saco plástico para pegá-lo vivo e leva-lo para o setor de
vigilância do município.
Para reduzir os casos, ela afirma que precisa melhorar bastante no
quesito educação e assistência. Este mês será marcado por uma série de
reuniões educativas com os municípios com alto risco de transmissão e os
funcionários passarão por um curso técnico.
Fonte: G1
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